Não sendo algo elaborado, a verdade é que o processo de luta tem o seu percurso, as dificuldades inerentes e a esperança necessária.
Como tal, o resultado do processo de luta não é imediato e fácil, mas sim moroso e difícil, dado o desequilíbrio da balança, a complexidade de variáveis e a incompreensão ou desânimo legítimos de quem almeja a melhoria da sua condição.
Para atingir o resultado pretendido nas lutas, julgo ser imprescindível analisar com ponderação os dados e dinâmicas, julgo ser importante recordar a história e anular as tentativas perigosas de alterar a postura, perante as dificuldades que se apresentam.
Não quero com isto ser benevolente ou passivo, relativamente à incompreensível secundarização do governo para com os profissionais das forças de segurança, quero sim que aquilo que se faça no processo de luta, seja genuíno, sério e consequente, não por mero capricho ou casmurrice, mas num propósito real de conquista de direitos e regalias que todos já encaram como necessários, legítimos e razoáveis.
𝐏𝐞𝐫𝐝𝐞𝐫 𝐨 𝐧𝐨𝐫𝐭𝐞, 𝐞́ 𝐩𝐞𝐫𝐝𝐞𝐫 𝐚 𝐥𝐮𝐭𝐚, 𝐞 𝐩𝐞𝐫𝐝𝐞𝐫 𝐚 𝐨𝐩𝐢𝐧𝐢𝐚̃𝐨 𝐩𝐮́𝐛𝐥𝐢𝐜𝐚 𝐞́ 𝐩𝐞𝐫𝐝𝐞𝐫 𝐚 𝐥𝐞𝐠𝐢𝐭𝐢𝐦𝐢𝐝𝐚𝐝𝐞 𝐝𝐨 𝐪𝐮𝐞 𝐬𝐞 𝐫𝐞𝐢𝐯𝐢𝐧𝐝𝐢𝐜𝐚.
Crónicas assinadas pelo presidente da 𝐀𝐒𝐏𝐏/𝐏𝐒𝐏, 𝑷𝒂𝒖𝒍𝒐 𝑺𝒂𝒏𝒕𝒐𝒔, no Correio da Manhã – 14.02.2024