No início de Abril o governo toma posse e aí encontram-se reunidas as condições para solucionar o problema concreto do suplemento de condição policial.
Digo-o de forma tão simples pois a situação é tão clara e evidente que, não carece de muita ciência para o efeito.
Quanto à sustentação orçamental, também está ultrapassado, pois segundo Fernando Medina, o governo PS deixou o necessário para o efeito, reforçando a ideia de que, só não se avançou com a resolução do problema para não comprometer o governo subsequente. Algo estranho, mas assumido.
Relativamente ao suporte político, independentemente da genuinidade ou taticismo, a unanimidade dos partidos reforça a necessidade de responder ao problema em concreto.
Não deixo entretanto de relembrar que a ASPP/PSP, há muito defende que a valorização dos salários se impõe e por isso, nos últimos três anos apresentou propostas de tabela remuneratória e não olhamos como único problema ou caminho, o suplemento de condição policial.
Importa portanto lutar pela alteração das remunerações, reestruturar os suplementos por forma a mitigar as incongruências do atual regime e dar passos para tornar a PSP atrativa e em harmonia com a qualidade da sua missão.
Para um primeiro passo do próximo governo, entendo que compete ao mesmo, chamar a plataforma e apresentar a sua solução para o respeito da condição policial e compete à plataforma contrapor com realismo e afinco.
Depois desse passo, espera-se que se avance para o demais, envolvendo as legítimas estruturas sindicais e associativas, de forma construtiva, séria e responsável.
𝐂𝐌 27.03.2024
𝑷𝒂𝒖𝒍𝒐 𝑺𝒂𝒏𝒕𝒐𝒔
𝐏𝐫𝐞𝐬𝐢𝐝𝐞𝐧𝐭𝐞 𝐝𝐚 𝐀𝐒𝐏𝐏/𝐏𝐒𝐏