“๐‡รก ๐ฌ๐ž๐ฆ๐ฉ๐ซ๐ž ๐œ๐š๐ฆ๐ข๐ง๐ก๐จ ๐š ๐ญ๐ซ๐ข๐ฅ๐ก๐š๐ซ. ๐•๐ž๐ฆ๐จ๐ฌ ๐š๐ญ๐ซ๐จ๐ฉ๐ž๐ฅ๐จ๐ฌ ร  ๐ฅ๐ž๐ข ๐ฌ๐ข๐ง๐๐ข๐œ๐š๐ฅ ๐ญ๐จ๐๐จ๐ฌ ๐จ๐ฌ ๐๐ข๐š๐ฌ”
โ–ถ๏ธ Luรญs Miguel Neto, vice-presidente da Associaรงรฃo โ€‹โ€‹โ€‹โ€‹โ€‹โ€‹โ€‹Sindical dos Profissionais da Polรญcia, diz que hรก muito caminho para percorrer no que diz respeito aos direitos sindicais.
Hรก 20 anos, precisamente no ano em que foi aprovada a lei sindical da PSP, que Miguel Neto entrou para a polรญcia. ร‰ da geraรงรฃo de polรญcias que nรฃo viveu os tempos de falta de liberdade. O que conhece sรฃo as lutas que os outros travaram.
“Nรฃo vivi esses tempos, em que havia essas lutas pela lei sindical, pelos direitos dos trabalhadores. E aquilo que julgo que esta lei sindical trouxe foi, por assim dizer, alguma regulaรงรฃo da atividade sindical, que era feita no obscurantismo. Tudo ร s escondidas, com medo de represรกlias”, recorda Luรญs Neto, dirigente da Associaรงรฃo Sindical dos Profissionais da Polรญcia. O sindicalista assegura que ainda hรก muito caminho a fazer.
“Hรก sempre caminho a trilhar. Vemos atropelos ร  lei sindical diariamente, tentativas de limitaรงรฃo ร  liberdade sindical, isso รฉ um combate que tem de ser feito constantemente”, sublinha. Luรญs MIguel Neto indica que o direito ร  greve รฉ uma das lutas que รฉ mesmo preciso travar. “ร‰ outra ferramenta que os polรญcias teriam ร  disposiรงรฃo para usar como forma de pressรฃo contra o Governo e ร  mesa das negociaรงรตes”, defende.
Atรฉ para negociar questรตes tรฃo importantes como os aumentos salariais, Miguel Neto conta que os polรญcias auferem pouco mais do que o salรกrio mรญnimo e isso deve mesmo mudar. Na opiniรฃo deste sindicalista, se esse cenรกrio nรฃo mudar, nรฃo vai haver polรญcias. “Neste รบltimos dois concursos de admissรฃo ร  PSP, nรฃo foi possรญvel ter candidatos suficientes para encher vagas. Ora isso significa alguma coisa, significa que a profissรฃo de polรญcia nรฃo รฉ atrativa neste momento.”
Rita Costa/TSF