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 Um obrigado ficava bem

 O discurso de António Costa, secretário-geral do Partido Socialista, primeiro-ministro de Portugal, primou pela completa ausência de referência às forças de segurança que trabalharam arduamente, sem compensação e muito sacrifício, durante as fases mais duras da pandemia que assolou Portugal e o mundo.

Dos profissionais de saúde às Forças Armadas. Dos profissionais do setor da cultura aos que nunca pararam de trabalhar. Dos “autarcas de todos os partidos” a “todos os portugueses em geral”. E por aí adiante, António Costa dedicou quase os 10 minutos iniciais do seu discurso no congresso do Partido Socialista a agradecer aos que contribuíram para o combate à pandemia da Covid-19 e aos que sofreram as suas consequências.

Esteve bem em todos os agradecimentos, mas “esqueceu-se” de nós, polícias.

“Esqueceu-se” talvez para não lembrar a falta de pagamento do subsídio de risco extraordinário covid não ter chegado a nenhum polícia.

 Omitiu o trabalho da PSP talvez para não recordar a proposta de má-fé do Governo em relação ao suplemento de risco. Mas elogiou o seu ministro que continua a fazer de Portugal um país seguro… Um milagre feito à custa da vida pessoal de todos os profissionais de segurança deste país.

O secretário-geral do PS que é também o primeiro-ministro de Portugal continua a zelar pelos seus. Dos polícias é que não cuida. Nem um obrigado merecemos.

#ParaNossaDefesa                                                              A Direção da ASPP/PSP