Enquanto escalador, na minha ótica, o serviço de patrulheiro está a tomar um rumo incontrolável. O desgaste físico e psicológico degrada à saúde dos elementos policiais de uma forma nunca antes vista.
Esse desgaste físico e psicológico deve-se a todos os fatores, conhecidos por todos, e dispensam que os enumere.
A tóxica dependência dos serviços remunerados para fazer frente ao medíocre salário que nos é atribuído, atiram os elementos para uma morte lenta e silenciosa.
Se existem estudos que dizem que a esperança média de vida dos elementos policiais é de menos 10 anos do que dos comuns civis, em breve arrisco-me a prever que essa esperança média de vida caía para menos 15 ou 20 anos.
É desumano o tratamento que os elementos recebem da instituição que representam com tanta dedicação, o chamado “Amor à Camisola”.
O patrulheiro leva pancada de todo o lado, das chefias, da sociedade, do governo, são os elementos mais importantes da polícia e são os mais desprestigiados.
Por esse motivo infelizmente muitos dos bons elementos fogem desse serviço salvaguardando-se em outros serviços da melhor forma que conseguem, sobrando muitos elementos que não passam de “cabides” para fazer o serviço mais importante da polícia.
Isto só acontece porque para os srs. comandantes de polícia serve que esteja “um” elemento vestido de azul a garantir o serviço de patrulha apenas para fazer parecer que está tudo bem quando não está.
Em 13 anos de casa é mais que suficiente para ver a decadência do serviço policial nas ruas pela perda de qualidade de elementos na patrulha e pelo desumano desgaste dos elementos que a desempenham.
Até quando?
Por um Escalador de uma Esquadra Complexa