Comunicado PDF

Não nos silenciam!

Temos assistido constantemente a situações prejudiciais que, em circunstâncias normais, já teriam espoletado uma reação mais abrupta.

Os policias no mês de dezembro de 2022 não têm conhecimento da lista para a pré-aposentação e são impedidos de sair, apesar dos requisitos reunidos, em alguns casos com a idade limite por lei já atingida.

Os polícias no mês de dezembro de 2022 constatam em alguns comandos, despachos de exceção que lhes retiram as folgas, colocando-os a trabalhar nesses dias de descanso, veja-se, que em alguns comandos já foram emanados mais de cem, o que torna a exceção em regra.

Os polícias no mês de dezembro de 2022, constatam que valores que já lhes deveriam ter sido abonados, por trabalho realizado, em alguns casos serviços do início do ano, continuam por pagar.

Os polícias no mês de dezembro de 2022 constatam cada vez mais missões, mais trabalho e um efetivo mais reduzido e envelhecido, em que as baixas médicas e acidentes de serviço se refletem notoriamente.

Os polícias no mês de dezembro de 2022 assistem a constantes políticas de comunicação do seu ministro e da sua Direção, deixando a ideia que está tudo a correr bem…

Há quem, face a este quadro, acuse a 𝐀𝐬𝐬𝐨𝐜𝐢𝐚çã𝐨 𝐒𝐢𝐧𝐝𝐢𝐜𝐚𝐥 𝐝𝐨𝐬 𝐏𝐫𝐨𝐟𝐢𝐬𝐬𝐢𝐨𝐧𝐚𝐢𝐬 𝐝𝐚 𝐏𝐨𝐥í𝐜𝐢𝐚 (𝐀𝐒𝐏𝐏/𝐏𝐒𝐏) de exteriorizar os problemas e dessa forma dar uma imagem negativa da Instituição.

A 𝐀𝐒𝐏𝐏/𝐏𝐒𝐏 afirma que, face aos que insistem em branquear o atual estado da situação, com propósitos menores, são também eles responsáveis pelo agudizar das dificuldades, constrangimentos e pelo cansaço e estado de saúde física e psicológica dos policias.

A imagem da PSP é colocada em causa, não pela exteriorização dos problemas que afetam os polícias, a Instituição e os cidadãos, mas é sim colocada em causa pela perpetuação dos problemas e ausência de medidas que os resolva.

 

#ParaNossaDefesa

                                                                                                            ASPP/PSP