Fruto de uma conjugação de preocupações partilhadas das diferentes carreiras dos polícias -agentes, chefes a oficiais -, quer no campo operacional, quer no campo administrativo, a 𝐀𝐬𝐬𝐨𝐜𝐢𝐚çã𝐨 𝐒𝐢𝐧𝐝𝐢𝐜𝐚𝐥 𝐝𝐨𝐬 𝐏𝐫𝐨𝐟𝐢𝐬𝐬𝐢𝐨𝐧𝐚𝐢𝐬 𝐝𝐚 𝐏𝐨𝐥í𝐜𝐢𝐚 (𝐀𝐒𝐏𝐏/𝐏𝐒𝐏) tenta discutir com a tutela, com a seriedade e a frontalidade que lhe é reconhecida, com intuito de expor as fraquezas e tentar melhorar as potencialidades dos polícias e da polícia atual.
Lamentavelmente continua a não ser fácil a abertura ao diálogo por parte da administração e da tutela.
Não se compreende como o senhor ministro da Administração Interna oculta ou finge que não vê, as debilidades pelas quais a Polícia de Segurança Pública passa. Um dos principais problemas é o envelhecimento do seu efetivo que carece, urgentemente, de rejuvenescimento.
A precariedade dos salários e as débeis condições de trabalho leva a que a profissão não seja aliciante, facto evidenciado pela falta de candidatos para ingressar nos quadros da PSP. Algo que se regista de há uns anos a esta parte.
A verdade é que no seio policial, também se vivem tempos críticos, de enormes dificuldades sociais e económico-financeira, agravadas pela atual crise. Os baixos vencimentos na Polícia são transversais a todas as carreiras, obrigando à realização dos serviços remunerados, muitos deles “sacrificados”, como forma de minimizar a perda do poder de compra. Serviços remunerados que retiram tempo de descanso e de lazer junto dos familiares mais próximos. Tempo esse que tem um preço e que não devia ter.
De resto, é convicção generalizada que a administração e a tutela, têm um discurso de escamotear e minimizar as dificuldades vivenciadas por todos os Polícias. Mas a 𝐀𝐒𝐏𝐏/𝐏𝐒𝐏 jamais baixará os braços, em defesa destes profissionais, não só a denunciar as ilegalidades, mas também a dar tudo por tudo para fazer parte na resolução dos problemas. Quer queiram ouvir a 𝐀𝐒𝐏𝐏, quer não queiram!

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