Comunicado PDF
▶️ A ???????çã? ???????? ??? ????????????? ?? ???í??? (????/???) face às declarações e postura do ministro da Administração Interna, considera que tais afirmações em nada correspondem à generalidade do ambiente e estado de espírito dos profissionais por todo o país, atestando o facto de se encontrarem cansados, desmotivados e sentindo-se maltratados por um governo que já evidenciou querer manter os problemas, os constrangimentos e os cortes constantes de direitos.
Questionado ontem por diversos meios de comunicação social sobre manifestações de descontentamento nas forças de segurança, em que afirmou serem “posições isoladas”, e que “não correspondem ao sentimento geral” que encontra nas esquadras por todo o país. Acrescentou ainda o ministro, “sinto um corpo de segurança muito mobilizado para aquilo que é uma vocação de um serviço”, apontando vários investimentos em curso “para valorizar as condições de trabalho, para dignificar as condições do exercício da atividade profissional”, cabe referir:
A ????/??? assume ter sido contactada por vários profissionais, os quais apelaram a uma reação às declarações do MAI, dado sentirem-se provocados pelas mesmas.
▶️ No dia em que o MAI proferiu tais declarações, houve polícias contactados pelas chefias questionando se poderiam trabalhar nas folgas, como no Comando do Porto; polícias que viram os preços das camaratas aumentar drasticamente, como no CD Leiria; polícias viram a sua segurança colocada em causa por serem escalados sozinhos nas esquadras como no CR Açores; polícias que se viram sem condições de trabalho como em tantas esquadras; polícias a trabalhar para além dos 60 anos por se encontrarem impedidos de sair para a pré-aposentação.
São estes polícias que assistem ao aumento do custo de vida e perda de capacidade de compra.
▶️ Mais relevante, o local onde o MAI proferiu essas declarações, foi o local onde polícias realizaram o compromisso de honra, não tendo sido as vagas de acesso preenchidas.
Jovens polícias que irão ter uma compensação pelo risco da missão de menos de 70 euros e com um ordenado inicial de 809 euros, com que vão ter de viver quando se confrontarem com a realidade.
▶️ Já sabemos senhor ministro, terão a tal “caridade” dos quartos, das senhas de refeição para os amparar e também o trabalho suplementar (remunerados) que os colocará com a saúde, descanso e destreza comprometida e terão uma falaciosa medida baseada numa “inocente” e já tentada reorganização de dispositivo policial.
Perante tais declarações a ????/??? entende como necessário o envolvimento, compromisso e união de todos os polícias, em todos os protestos que forem realizados.