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Os dirigentes dos dois principais sindicatos daquelas forças – Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP/PSP) e Associação dos Profissionais da Guarda (APG) – acreditam que a violência vai aumentar, porque a sociedade está mais agressiva.
O presidente da ASPP/PSP, Paulo Santos, considera que “os agentes se retraem, pois sabem que estão a ser filmados e que a sua atuação nem sempre é bem interpretada. Tanto são criticados se a força aplicada parecer excessiva, como se for tida como frouxa”.
“Há pessoas que, sentindo-se impunes, acusam os guardas do uso excessivo da força, quando o que se passa é o contrário”, defende o dirigente da APG, César Nogueira.
As imagens que circulam nas redes sociais (tanto de casos em que policiais são agredidos ou casos em que as autoridades surgem como alegados agressores) acabam por “condicionar a atuação dos agentes no exercício da autoridade”, referem.
A taxa de suicídio nas polícias é de 16,3 por cada cem mil habitantes, contra os 9,7 da população em geral. Miguel Rodrigues, polícia e autor de um estudo sobre este fenómeno, revelou, em declarações ao Expresso, que uma das causas para esta taxa seja quase o dobro nos polícias é “o acesso fácil às armas. Mas principalmente o impacto negativo de uma profissão em que se tem de lidar diariamente com violência. A PSP não dota os profissionais de meios para combater os efeitos negativos dessa exposição”.»
A realidade choca nos números.
⚫️ «É uma situação de desgaste rápido. É o lidar com a miséria humana e a miséria social. É o serem mal remunerados, é se for eles a baterem com o carro são eles que pagam. É saberem que estão numa esquadra que tem uma porta, que a população vê que está aberta para simular mas depois tem uma segunda porta que está fechada porque do lado de dentro só está um militar ou agente. A sociedade tem de saber disto e exigir responsabilidades”, afirma Mauro Paulino, psicólogo clínico e forense.»
▶️ Presidentes da ASPP/PSP e APG/GNR explicam o problema que já levou a vida a muitos militares e agentes.
Linhas de apoio emocional e de prevenção do suicídio:
Linha SNS24 (disponível 24h todos os dias) 808 24 24 24
Voz de apoio (21h-00h) 22 550 60 70
SOS Estudante (22h – 1h) 23 948 40 20/ 91 524 60 60/ 96 955 45 45
Telefone da Amizade (16h-23h) 22 832 35 35
Conversa Amiga (15h-22h) 808 237 237/ 210 027 159 SOS
Voz Amiga (15h30-00h30) 21 354 45 45/ 91 280 26 69/ 96 352 46 60
Ver na íntegra aqui:? https://sic.pt/…/suicidios-na-policia-numeros-em…/
Reportagem de Hernâni Carvalho e Luís Maia. SIC. 01.09.2022.