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Após várias negociações, percebe-se claramente que o processo negocial tem especificidades próprias que implicam cedências e a intransigência não tem lugar, isto se o objetivo a atingir for, como deve ser, a melhoria das condições de vida das pessoas.

É assim nas negociações do OE, é assim em todas as demais negociações. Seriedade, espírito construtivo e responsabilidade, definindo o objetivo a atingir como central nas negociações.

O OE2022 é um instrumento essencial para que qualquer Governo possa sustentar as suas opções políticas e nesse sentido, as negociações deste documento devem refletir as preocupações dos demais atores que o discutem, por forma a resolver os problemas das pessoas, mais do que tacticismos e benefícios político-partidários.

Os Grupos Parlamentares (GP) acompanharam também as negociações do suplemento de risco nas polícias e sabem o tratamento que o Governo deu a essa matéria, daí ser crucial perceber a posição e importância que cada Grupo Parlamentar dará em sede de discussão do OE, em termos concretos e efetivos e não apenas como retórica e oportunismo político.

Estaremos atentos.

#ParaNossaDefesa

Crónicas assinadas pelo presidente da ASPP/PSP, Paulo Santos no jornal Correio da Manhã