𝗘𝘀𝘁𝗮 𝗲́ 𝗮 𝘃𝗲𝗿𝗱𝗮𝗱𝗲 …

𝗡𝗮̃𝗼 𝗻𝗼𝘀 𝗮𝗳𝗮𝘀𝘁𝗮m𝗼𝘀, 𝗳𝗼𝗺𝗼𝘀 𝗮𝗳𝗮𝘀𝘁𝗮d𝗼𝘀…

… 𝘦 𝘧𝘰𝘮𝘰𝘴 𝘢𝘧𝘢𝘴𝘵𝘢𝘥𝘰𝘴 𝘱𝘰𝘳 𝘲𝘶𝘦𝘮 𝘫𝘶𝘭𝘨𝘢 𝘲𝘶𝘦 𝘢 𝘪𝘯𝘵𝘳𝘢𝘯𝘴𝘪𝘨𝘦̂𝘯𝘤𝘪𝘢 𝘤𝘰𝘮𝘣𝘪𝘯𝘢 𝘤𝘰𝘮 𝘯𝘦𝘨𝘰𝘤𝘪𝘢𝘤̧𝘢̃𝘰, 𝘱𝘰𝘳 𝘲𝘶𝘦𝘮 𝘢𝘱𝘳𝘦𝘨𝘰𝘢 𝘢 𝘶𝘯𝘪𝘢̃𝘰, 𝘮𝘢𝘴 𝘴𝘦𝘮𝘱𝘳𝘦 𝘥𝘦𝘴𝘶𝘯𝘪𝘶, 𝘱𝘰𝘳 𝘲𝘶𝘦𝘮 𝘯𝘢̃𝘰 𝘱𝘳𝘦𝘵𝘦𝘯𝘥𝘦 𝘮𝘰𝘣𝘪𝘭𝘪𝘻𝘢𝘳 𝘰𝘴 𝘱𝘰𝘭𝘪́𝘤𝘪𝘢𝘴 𝘱𝘢𝘳𝘢 𝘢 𝘭𝘶𝘵𝘢 𝘥𝘰 𝘥𝘪𝘢 21 𝘫𝘶𝘭𝘩𝘰, 𝘮𝘢𝘴 𝘥𝘪𝘻 𝘲𝘶𝘦𝘳𝘦𝘳 𝘭𝘶𝘵𝘢𝘳, 𝘱𝘰𝘳 𝘲𝘶𝘦𝘮 𝘦𝘴𝘵𝘢́ 𝘢 𝘥𝘢𝘳 𝘢𝘳𝘨𝘶𝘮𝘦𝘯𝘵𝘰𝘴 𝘢𝘰 𝘨𝘰𝘷𝘦𝘳𝘯𝘰 𝘱𝘢𝘳𝘢 𝘯𝘢̃𝘰 𝘦𝘷𝘰𝘭𝘶𝘪𝘳 𝘯𝘰 𝘴𝘦𝘯𝘵𝘪𝘥𝘰 𝘲𝘶𝘦 𝘰𝘴 𝘱𝘰𝘭𝘪́𝘤𝘪𝘢𝘴 𝘥𝘦𝘴𝘦𝘫𝘢𝘮 𝘦 𝘮𝘦𝘳𝘦𝘤𝘦𝘮…

𝗣𝗮𝘂𝗹𝗼 𝗦𝗮𝗻𝘁𝗼𝘀

𝗣𝗿𝗲𝘀𝗶𝗱𝗲𝗻𝘁𝗲 𝗱𝗮 𝗔𝗦𝗣𝗣/𝗣𝗦𝗣

Comunicado conjunto ASPP/PSP | APG_GNR download

ASPP/PSP e APG-GNR contra falsidades

Uniões verdadeiras são focadas na luta

Na sequência da reunião entre as estruturas associativas e sindicais da GNR e da PSP realizada ontem, em que a APG/GNR e ASPP/PSP foram convidadas a participar, estas duas estruturas dão conta do seguinte:

– A APG/GNR e a ASPP/PSP querem contribuir para que os profissionais da PSP e da GNR tenham efetivamente suplemento de risco.

– A proposta apresentada pelo governo para suplemento de risco é inqualificável e insultuosa.

– A ASPP/PSP e a APG/GNR tiveram a oportunidade de deixar junto do governo a sua peremptória oposição à proposta e de imediato concertaram esforços para uma reação. Relembra-se que a APG/GNR no seu caderno reivindicativo já fazia referência à necessidade de atribuição de um suplemento de risco e a ASPP/PSP antes do início do processo negocial entregou uma proposta ao governo sobre suplementos remuneratórios e subsídio de risco.

– O governo agendou uma nova reunião para dia 21 de julho, para acolher as contrapropostas dos sindicatos e associações, após a apresentação da vergonhosa proposta e nesta sequência estas duas estruturas entenderam refletir, analisar, discutir e trocar impressões sempre com o objetivo último de alcançar a consagração de um suplemento de risco para os profissionais da PSP e da GNR. Nesse sentido, entenderam encontrar uma contraproposta exequível e realista, que rondasse o valor inicialmente proposto nas respetivas propostas, ou seja, no caso da APG/GNR – 20% da 1a posição remuneratória de Capitão, da tabela remuneratória proposta pela APG/GNR, no caso da ASPP/PSP o valor corresponde a cerca de 380 euros.

– Para além disso decidiram mobilizar os profissionais para o dia da reunião, por forma a demonstrarem pressão, para legitimar e reforçar as estruturas sindicais e associativas na negociação.

– Decidiram também solicitar reuniões aos grupos parlamentares e uma audiência ao Presidente da República. 

– Disponibilizaram-se para estar presentes em qualquer outra reunião e plataforma de luta, que tivesse como objetivo a união de todos, por forma a atingir o objetivo comum. 

– Participaram na reunião intersindical, realizada no dia 6 de julho de 2021, na IPA.

– No final dessa reunião ficou, como ponto de honra acordado que, só se iria divulgar o comunicado conjunto, quando todas as estruturas dessem o seu aval final, que iria ser vertido num grupo (plataforma sindical) a criar.

Ficou claro que algumas estruturas fariam chegar a sua resposta final à posterior, após avaliação e discussão interna.

Infelizmente, vimos o nosso trabalho e esforço, de alguma forma desvalorizado, quando observamos a divulgação pública de um documento de trabalho, não finalizado, ainda no dia de ontem.

Isto naturalmente causou instabilidade, ainda assim e já no dia de hoje, fizemos chegar a nossa posição, da APG/GNR e ASPP/PSP de forma a manter a posição conjunta.

Perante o acima exposto, mantendo a coerência da nossa proposta e respeitando as decisões tomadas, reforçamos posição e proposta apelando a que todos os polícias possam marcar presença no dia 21 de julho em frente ao MAI.

– Aquilo que apelamos ainda aos demais sindicatos e associações foi para que no comunicado no último ponto (5) ficasse contemplada a luta de dia 21 de julho de 2021 para se mobilizar os policias, não tendo sido acatado, e solicitamos para que estrategicamente não constasse valores por forma a negociar com maior margem. Após estas duas referências, a APG/GNR e a ASPP/PSP foram confrontadas com um comunicado onde já não faziam parte. Ou seja, foram afastadas. De facto, a intransigência de alguns atores não é só para com o governo e quando assim é, não podemos falar em união.

Conclusão:

 – Alguém de bom senso, lúcido e racional acredita que o governo que formalizou uma proposta de cerca de 60, 70 e 80 euros, após meses de atraso, vai agora ceder a 430 euros porque há uma “união” de mais de vinte estruturas que representam essa “união”!!?

 – Uma contraproposta numa negociação, pressupõe manter a proposta inicial de forma intransigente? Não podemos acusar os governos de fingirem negociar e hipocritamente fazer o mesmo que esses governos. Quem age assim, pretende atingir o objetivo final (suplemento de risco)?

  – Qualquer sindicato ou associação pode colocar como proposta mil euros/mês pelo risco e com toda a legitimidade, mas quem assim age, pretende atingir o objetivo final (suplemento de risco)?

 – Em negociações sérias e com o objetivo de fazer respeitar os profissionais e a sua dignificação, não há espaço para irresponsabilidade e outros propósitos.

A ASPP/PSP e a APG/GNR são duas estruturas representativas dos profissionais da PSP e da GNR que agem com seriedade e responsabilidade e assim manteremos em prol do bem coletivo”

 

#ASPP/PSP

#apggnr

                                                                  

                                                                                               A ASPP/PSP e a APG-GNR