Acham normal o vencimento miserável dos polícias.

São mais do que conhecidas as fracas condições de trabalho dos polícias, o envelhecimento do efectivo e os fracos vencimentos auferidos. Além de vencimentos injustos, são uma forma lamentável de retribuição de quem tem tanta responsabilidade na execução da missão, do risco que corre, da exigência diária do serviço e dos direitos que lhes são retirados pelo facto de serem polícias.

Os polícias não ganham horas extraordinárias, como poderiam ter ganho ontem, em Braga, depois de trabalharem, em alguns casos, mais de 20h, não tem garantia de poderem gozar folgas, não tem um horário certo e tudo é imprevisível. Por isso ouvimos com regularidade a PSP dizer que por qualquer motivo, seja qual for, cortam folgas ou férias e tudo previsto na Lei. Mas os políticos Portugueses querem ou pelo menos acham normal, apesar do referido, o vencimento que se paga aos polícias.

É por isso mais do que óbvia a revolta interna e a consequente contestação que só irá parar com uma mudança do atual paradigma.

Crónicas assinadas pelo presidente da ASPP/PSP, Paulo Rodrigues no jornal Correio da Manhã

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