Primeira reunião no MAI sem acordo

A Associação Sindical dos Profissionais da Polícia – ASPP/PSP – esteve hoje na primeira reunião de negociação do período agendado pelo Ministério da Administração Interna, conforme anunciado no passado dia 5 de Dezembro.

Nesta reunião, onde foi abordada a forma de pagamento dos retroativos dos suplementos remuneratórios devidos, após uma ação judicial colocada pela ASPP/PSP no Supremo Tribunal Administrativo.

A proposta apresentada pela tutela consiste num pagamento faseado em quatro anos, sendo que em cada ano seriam pagos 25% do valor total, dividindo esses 25% anuais em 12,5% em Abril e 12,5% em Outubro.

A ASPP/PSP não aceita esta proposta e considera que o valor deve ser pago integralmente e de uma só vez. Não é compreensível que, dias depois de ter sido anunciado um excedente orçamental, o cumprimento de uma decisão de um tribunal não seja feito no imediato.

A constante obsessão pelo défice continua a prejudicar o quotidiano de todos os portugueses e não é compreensível que, havendo verbas disponíveis, estas não sejam aplicadas onde contribuem para o bem da sociedade como um todo.

A ASPP/PSP reitera que o processo negocial aberto pelo MAI é importante, mas é ainda mais relevante que exista de facto uma negociação e que os resultados vão ao encontro do que são as pretensões dos profissionais da PSP.

No seguimento da postura intransigente por parte do MAI, a ASPP/PSP decidiu agendar para dia 9 de Janeiro, em Lisboa, um Encontro Nacional aberto a todos os polícias, pelas 15h00 e em local a designar, no sentido de decidir as formas de luta a adotar no dia 21 de Janeiro.

PARA NOSSA DEFESA

A D I R E Ç Ã O D A A S P P / P S P

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