A Polícia de Segurança Pública, contempla na sua estrutura o Departamento de Saúde e Assistência na Doença – (DSAD).
Este subsistema de saúde e assistência na doença (SAD/PSP) abrange todos os polícias e grande parte dos seus familiares e tem como “característica” mais visível, a comparticipação de consultas e atos médicos/tratamentos, existindo também, embora não tão visíveis, internamentos, lares, quimioterapia, hemodiálise, entre muitas outras valências.
Estas comparticipações podem ser efetuadas apenas numa situação, quando um beneficiário (polícia ou familiar), se desloca a uma unidade/entidade não convencionada (que não tem, acordo com o SAD/PSP) e onde não existe nenhum preço tabelado que implique um pagamento único de comparticipação pelo ato médico. Estamos neste caso perante o chamado ‘Regime de Livre Escolha’.
Neste regime o utente pode escolher a instituição, o médico ou outro profissional de saúde que desejar, pagando o valor que lhe for solicitado, apresentando posteriormente com vista à sua comparticipação a fatura/recibo original, no DSAD, através dos serviços de saúde do Comando a que pertence.
O problema, a “desgraça” a “pobreza” deste Regime Livre começa aqui – quando não há meios humanos suficientes para acompanhar o elevado número de faturas a comparticipar, pois os meios informáticos “arcaicos”, em nada ajudam a boa vontade dos polícias que tentam agilizar e apressar essas comparticipações para que os colegas sejam rapidamente ressarcidos e assim atenuarem os valores despendidos.
A falta de um sistema informático adequado para a desburocratização do serviço, assim como a falta de material informático (computadores, impressoras e fotocopiadoras) nestes serviços, faz com que as referidas comparticipações sejam ainda mais morosas do que já são pela falta de recursos humanos.
Apesar do grande esforço dos elementos que ali trabalham, atualmente está já em 6 meses o reembolso de valores do referido Regime, com tendência a piorar, se nada for feito.
𝐄𝐧𝐪𝐮𝐚𝐧𝐭𝐨 𝐚 𝐃𝐢𝐫𝐞çã𝐨 𝐍𝐚𝐜𝐢𝐨𝐧𝐚𝐥 𝐜𝐨𝐧𝐭𝐢𝐧𝐮𝐚𝐫 a “𝐚𝐬𝐬𝐨𝐛𝐢𝐚𝐫 𝐩𝐚𝐫𝐚 𝐨 𝐥𝐚𝐝𝐨” 𝐞 a 𝐨𝐥𝐡𝐚𝐫 𝐩𝐚𝐫𝐚 𝐚 𝐬𝐚ú𝐝𝐞 𝐜𝐨𝐦𝐨 𝐮𝐦 “𝐩𝐚𝐫𝐞𝐧𝐭𝐞 𝐩𝐨𝐛𝐫𝐞”, 𝐞𝐬𝐭𝐚 𝐩𝐨𝐥í𝐜𝐢𝐚 𝐜𝐨𝐧𝐭𝐢𝐧𝐮𝐚𝐫á 𝐚 𝐬𝐨𝐟𝐫𝐞𝐫 𝐞𝐦 𝐬𝐢𝐥ê𝐧𝐜𝐢𝐨’, 𝐬𝐞𝐦 𝐪𝐮𝐞 𝐪𝐮𝐚𝐥𝐪𝐮𝐞𝐫 “𝐬𝐮𝐛𝐬𝐢𝐬𝐭𝐞𝐦𝐚” que 𝐥𝐡𝐞 𝐯𝐚𝐥𝐡𝐚.
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