๐Ÿ”ต Ir para a prรฉ-aposentaรงรฃo depois de uma vida de trabalho รกrduo e penoso, construรญda com folgas quinzenais, direitos mรญnimos, assistรชncia na saรบde sem existรชncia, manhรฃs, tardes e madrugadas sucessivas em jornadas de apoio, sensibilizaรงรฃo, reaรงรฃo, humilhaรงรฃo e desespero… tudo isto sustentado em palavras ou frases soltas de apoio retรณrico, que apesar de legalmente reunirem o direito da merecida prรฉ, terรฃo de aguardar pelo rejuvenescimento policial, porรฉm, com quem?
Uma vida profissional assente em promessas nunca concretizadas, visรฃo apenas numerรกria, entre um sem nรบmero de consideraรงรตes possรญveis e perturbantes que causam uma angรบstia desmedida aos que se revรชm na PSP com uma dimensรฃo a que os polรญticos sรฃo alheios.
โ–ถ๏ธ Serรก com semรขntica e variรกveis matemรกticas impossรญveis que se continuarรฃo a enganar os portugueses?
Recordo-me dos tempos em que a majoraรงรฃo das notas acontecia pelo grau dificuldade dos exames. Era a รบnica forma de garantir a estabilidade da robustez do ensino. Era, no entanto, a exceรงรฃo; pode vir a ter que acontecer, todavia nรฃo posso e nรฃo vou acreditar nessa eventualidade nos acessos profissionais ร  PSP, atรฉ porque, segundo sei, as provas culturais sรฃo claras, objetivas, e acessรญveis ao homem mรฉdio, nada para um contexto de โ€œsuper-homemโ€ em matรฉria de conhecimentos. Atendendo ao resultado conhecido conjugado com as palavras do ministro da Administraรงรฃo Interna, nada bate certo aos olhos dos polรญcias…
A ๐€๐’๐๐/๐๐’๐ vem assim condenar o registo nas afirmaรงรตes do senhor MAI que nada mais promove que a falta de fรฉ e diminuiรงรฃo da atratividade. Reiteramos serem essenciais polรญticas de seguranรงa e dignificaรงรฃo policial e nรฃo momentos de โ€œcaridadezinha” como se tal fosse aceitรกvel pelas comunidades que servimos.
โ–ถ๏ธ Quererรก o povo portuguรชs ser policiado por cidadรฃos seniores?
โ–ถ๏ธ Aceitarรก o povo portuguรชs que lhe vendam um Portugal seguro, quando diariamente verificam que nรฃo รฉ assim?
โ–ถ๏ธ Quererรก o povo portuguรชs continuar a ser enganado, com discursos vazios e promessas sem alcance?
โ–ถ๏ธ Aceitarรก o povo portuguรชs viver num paรญs que cada vez se parece mais com uma qualquer realidade da Amรฉrica latina?
“ร‰ ๐’‘๐’๐’”๐’”รญ๐’—๐’†๐’ ๐’†๐’๐’ˆ๐’‚๐’๐’‚๐’“ ๐’‚๐’๐’ˆ๐’–๐’Ž๐’‚๐’” ๐’‘๐’†๐’”๐’”๐’๐’‚๐’” ๐’•๐’๐’…๐’ ๐’ ๐’•๐’†๐’Ž๐’‘๐’; รฉ ๐’•๐’‚๐’Ž๐’ƒรฉ๐’Ž ๐’‘๐’๐’”๐’”รญ๐’—๐’†๐’ ๐’†๐’๐’ˆ๐’‚๐’๐’‚๐’“ ๐’•๐’๐’…๐’‚๐’” ๐’‚๐’” ๐’‘๐’†๐’”๐’”๐’๐’‚๐’” ๐’‘๐’๐’“ ๐’‚๐’๐’ˆ๐’–๐’Ž ๐’•๐’†๐’Ž๐’‘๐’; ๐’ ๐’’๐’–๐’† ๐’รฃ๐’ รฉ ๐’‘๐’๐’”๐’”รญ๐’—๐’†๐’ รฉ ๐’†๐’๐’ˆ๐’‚๐’๐’‚๐’“ ๐’•๐’๐’…๐’‚๐’” ๐’‚๐’” ๐’‘๐’†๐’”๐’”๐’๐’‚๐’” ๐’•๐’๐’…๐’ ๐’ ๐’•๐’†๐’Ž๐’‘๐’.” (Abraham Lincoln)
Nuno Ponciano, vice-presidente da ๐€๐’๐๐/๐๐’๐