Aproxima-se a Jornada da Juventude e com isso, mais um desafio para o país, para a PSP, no sentido de perceber a sua capacidade de organização em eventos de dimensão internacional.

Os polícias da PSP já sabem que nessas duas semanas vão ser impossibilitados de gozar férias e folgas compensatórias, sabem também que, face às exigências da missão e face à escassez de recursos, serão dias de dificuldade e de disponibilidade permanente.

Mas aquilo que os polícias não sabem ainda, é aquilo que o ministro pretendia dizer, quando de forma, ainda que ligeira disse, “2023 vai trazer a Portugal mais de 1,5 milhões de pessoas”, é “mais um desafio” para a PSP”, exigindo “um suplemento de serviço”. Será um novo suplemento remuneratório específico para compensar tais exigências?

É já doentio contar-se com os deveres e ver-se sempre os direitos escondidos ou sonegados, algo que desrespeita os profissionais da PSP.

Não fosse a laicidade do estado português e a verticalidade da Direção da PSP, para além desta triste realidade atrás exposta, só faltava mesmo era colocar os polícias a transportar andores ou a levar a cruz…

? Crónicas assinadas pelo presidente da ASPP/PSP, Paulo Santos, no jornal “Correio da Manhã”. 01.03.2023

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